domingo, 8 de setembro de 2013

Guilhotina, a máquina de matar.


Esse é um modelo de andaime usado na época da revolução francesa, era comum esse tipo de andaime ser colocado em praça publica, com a guilhotina numa posição elevada, as pessoas presentes poderiam assistir a execução num ângulo melhor. Era a grande atração da época, já que muitas pessoas se reuniam para contemplar o momento em que a cabeça de uma pessoa era separada do seu corpo ainda com vida. 


Esse andaime era a peça que faltava para finalizar minha guilhotina, sua construção é bastante simples, sem muitos detalhes, consequentemente rápida. Suas dimensões são 24,5x13,5x7,5 cm, a altura total com a guilhotina ficou em 31 cm. A escada é fixada ao andaime por magnetismo, com ajuda de um imã e um pequeno prego colocado na escada, isso para facilitar seu transporte e poder ter a opção sem a escada presente.


As Informações dessa guilhotina aparece em uma postagem mais antiga.
http://modelosantigosemescala.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html



A guilhotina, por absurdo que pareça, derivou do projeto de um médico humanitário, o doutor Guilliotin, que enviou a recomendação da sua fabricação à Assembléia Nacional em 1789. Menos de três anos depois, uma máquina de matar em massa começou a ceifar vidas durante a revolução numa rotina que parecia não ter mais fim.

Joseph-Ignace Guillotin



"Repleta teu cesto divino com cabeças de tiranos.../Santa Guilhotina, protetora dos patriotas,/Rogai por nós./Santa Guilhotina, calafrio dos aristocratas,/Protegei-nos!"

Prece revolucionária, 1792-1794

A primeira experiência

O alarde correu por toda a Paris. Que fossem à Place de Grève para assistir uma execução com uma nova máquina. Os bairros patriotas mobilizaram sua gente para vê-la ser experimentada num ladrão comum, um tal de Pelletier. Era o dia 25 de abril de 1792 quando a multidão começou a aglomerar-se em frente ao patíbulo. Sobre ele, lá em cima, coberto com um pano breado, estava o assustador artefato. Comentou-se que Samsom, o carrasco oficial da cidade, havia se exercitado antes em vários repolhos. A multidão calou-se. Traziam o condenado. A cabeça dele havia sido tosada para que os cabelos do pescoço não criassem embaraços ao cortante fio do cutelo. O verdugo estendeu o desgraçado numa prancha, amarrado, e soltou a alavanca que suspendia a lâmina. O aço, com traçado diagonal, despencou-se sobre a vítima com a rapidez do bote da serpente, um sucesso. No cesto, a cabeça saltou e parou. A multidão exclamou uníssona, fascinada pelo espetáculo e pelo horror.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com





Com certeza, uma das ultimas imagens vista pelo condenado antes de ter a cabeça decapitada. 



A escada é fixada no andaime através de um imã.