segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Trebuchet, castelo de Warwick

O projeto para a máquina do Castelo veio do Dr. Peter Vemming do Centro medieval em Nykobing, Dinamarca. Dr Vemming completou sua primeira construção do trebuchet medieval em 1989, após uma extensa pesquisa e preparação. Anotações e desenhos do século 13 foram usados como ponto de partida para a reconstrução e foram muitas vezes referidas durante o longo processo de trabalho para o desenvolvimento desta poderosa e precisa réplica.


Sob a orientação do Dr. Vemming o Castelo de Warwick trebuchet foi construído em uma empresa de carpintaria em Wiltshire. O trebuchet é feito principalmente de carvalho. O trabalho de metal necessário foi feito no Centro medieval na Dinamarca, usando técnicas tradicionais.



A máquina foi construída como um kit de mais de 300 partes mantidas unidas com meios de fixação de metal.





Essa é uma miniatura do trebuchet do castelo de Warwick, foi construída a partir de referências fotográficas e alguns vídeos, usando a escala do meu trebuchet anterior. A maior diferença desse modelo para o anterior é o sistema para carregar, que é feito com essas rodas, deixando o sistema muito mais rápido e prático que o anterior. Ele mede 31x26x40cm, isso desarmado, com o braço de lançamento na vertical. A capacidade de contra peso dele é um pouco menor, mesmo assim lancei projeteis a mais de 6 mts de distancia. Feito todo em madeira com poucos detalhes em metal, o tempo de construção foi aproximadamente 3 semanas.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com
















































domingo, 8 de setembro de 2013

Guilhotina, a máquina de matar.


Esse é um modelo de andaime usado na época da revolução francesa, era comum esse tipo de andaime ser colocado em praça publica, com a guilhotina numa posição elevada, as pessoas presentes poderiam assistir a execução num ângulo melhor. Era a grande atração da época, já que muitas pessoas se reuniam para contemplar o momento em que a cabeça de uma pessoa era separada do seu corpo ainda com vida. 


Esse andaime era a peça que faltava para finalizar minha guilhotina, sua construção é bastante simples, sem muitos detalhes, consequentemente rápida. Suas dimensões são 24,5x13,5x7,5 cm, a altura total com a guilhotina ficou em 31 cm. A escada é fixada ao andaime por magnetismo, com ajuda de um imã e um pequeno prego colocado na escada, isso para facilitar seu transporte e poder ter a opção sem a escada presente.


As Informações dessa guilhotina aparece em uma postagem mais antiga.
http://modelosantigosemescala.blogspot.com.br/2013_02_01_archive.html



A guilhotina, por absurdo que pareça, derivou do projeto de um médico humanitário, o doutor Guilliotin, que enviou a recomendação da sua fabricação à Assembléia Nacional em 1789. Menos de três anos depois, uma máquina de matar em massa começou a ceifar vidas durante a revolução numa rotina que parecia não ter mais fim.

Joseph-Ignace Guillotin



"Repleta teu cesto divino com cabeças de tiranos.../Santa Guilhotina, protetora dos patriotas,/Rogai por nós./Santa Guilhotina, calafrio dos aristocratas,/Protegei-nos!"

Prece revolucionária, 1792-1794

A primeira experiência

O alarde correu por toda a Paris. Que fossem à Place de Grève para assistir uma execução com uma nova máquina. Os bairros patriotas mobilizaram sua gente para vê-la ser experimentada num ladrão comum, um tal de Pelletier. Era o dia 25 de abril de 1792 quando a multidão começou a aglomerar-se em frente ao patíbulo. Sobre ele, lá em cima, coberto com um pano breado, estava o assustador artefato. Comentou-se que Samsom, o carrasco oficial da cidade, havia se exercitado antes em vários repolhos. A multidão calou-se. Traziam o condenado. A cabeça dele havia sido tosada para que os cabelos do pescoço não criassem embaraços ao cortante fio do cutelo. O verdugo estendeu o desgraçado numa prancha, amarrado, e soltou a alavanca que suspendia a lâmina. O aço, com traçado diagonal, despencou-se sobre a vítima com a rapidez do bote da serpente, um sucesso. No cesto, a cabeça saltou e parou. A multidão exclamou uníssona, fascinada pelo espetáculo e pelo horror.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com





Com certeza, uma das ultimas imagens vista pelo condenado antes de ter a cabeça decapitada. 



A escada é fixada no andaime através de um imã. 




sábado, 10 de agosto de 2013

Canhão inglês sec.XVIII

Canhão é uma boca de fogo de artilharia também conhecida como Peça, destinada a disparar granadas em tiro tenso, de calibre superior a 20 mm e que pode ser montado sobre uma carreta ou outro reparo qualquer. Consiste basicamente num tubo fechado na extremidade do qual é colocado o projétil, com uma carga de projeção para impelí-lo a longa distância, com grande velocidade inicial. Sustentam alguns que foram os chineses os inventores do canhão; outros dão a primazia aos mouros, que o teriam utilizado na Península Ibérica, em 1305, no cerco de Ronda. Há documentos que comprovam a introdução de duas bocas de fogo na batalha de Metz, em 1324.

Componentes de um canhão naval do século XVIII e carruagem.

Canhão naval  e equipamentos a bordo.

Projeto canhão sec XVIII.

A arma longa de 18 quilos era uma peça de calibre intermediário de artilharia montada em navios de guerra da Idade da vela. Eles foram usados como armas principais nas típicas fragatas até o inicio do século XIX.

Disparo de um 18 libras.
HMS Victory.

Essa é uma miniatura de um típico canhão inglês do século XVIII, nesse diorama fiz um recorte do convés do navio, mostrando como o canhão naval de 18 libras é preso em cordas com polias na estrutura do navio, junto com alguns itens usados para carregar o mesmo. A miniatura mede 10 x 4 x 4,5cm, a estrutura total mede 12 x 9,5 x 4,7 cm, foi um pouco mais de duas semanas para a construção desse modelo, foi feito todo em madeira, alguns detalhes em metal e barbantes, a parte das amarras e ajuste do ângulo dele é funcional, mas não faz disparos.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com

Diorama canhão naval.