sábado, 22 de julho de 2017

1841 six pounder cannon

O modelo de canhão de 6 libras de 1841  era uma das "famílias de armas" desenhadas pelo Departamento de Artilharia do Exército dos Estados Unidos em 1841. A eficácia da série de 1841 foi comprovada na Guerra Mexicana, durante a qual a US Ordnance ganhou uma notável reputação de manobrabilidade e confiabilidade.


A maioria dos 6 libras de 1841 foram lançados em bronze, mas em agosto e setembro de 1841. Na West Point Foundry, o capitão William Maynadier inspecionou duas armas de ferro fundido 6-Pdr identificadas no registro como modelo de 1841. 


Com essencialmente o mesmo comprimento e peso que aqueles de bronze para o mesmo modelo de ano, seus anéis de base eram 0,7 polegadas maiores, ou onze centímetros de diâmetro, apoiando ainda mais a tradição de um cônico mais largo para ferro fundido do que para armas de bronze. O 6-Pdr era comum a ambos os exércitos nos primeiros anos da guerra. 


A peça gradualmente caiu em desfavor na introdução do Modelo 1857 Napoleão por causa do maior furo e poder de fogo. No entanto, no campo ocidental, o 6-Pdr soldado até o final da guerra.


Há bastante tempo vinha querendo fazer um canhão usado na guerra civil americana, optei em fazer o six pounder de 1841, encontrei vários desenhos com as dimensões, e muitas fotos que acabaram facilitando na construção, mesmo com todo esse material a construção foi bem demorada por causa da quantidade de peças e detalhes. A miniatura mede 17,5x10x8cm, ele não faz disparos, no meu próximo canhão quero que seja 100% funcional. A intenção agora é fazer o CW limber SIDE para completar esse conjunto.













quarta-feira, 31 de maio de 2017

Rebocador Mite

Foi um pequeno rebocador de Porto. Esteve na ativa até meados de 1930. Um belo exemplo de barco a vapor.
Foi construído em 1887 na Philladelfia EUA. Não há relatos ou imagens do original disponíveis para referência.



Essa é minha versão do rebocador Mites, infelizmente não tem tem fotos e um histórico disponível na net. Para construir usei referencias de outros construtores e de alguns rebocadores dessa mesma época. Preferi usar essa combinação de cores mais tradicional e esse acabamento em madeira na cabine. É um modelo estático que mede 33x11x17cm. O suporte fiz de uma maneira bastante simples, mas que integra bem o conjunto. Foram dois meses para a construção, isso trabalhando nas horas vagas. O site do nauticurso disponibiliza um passo a passo bem detalhado da construção desse modelo, além de varias outras dicas que podem ser usadas de formas diversas para construir outras miniaturas. Penso em envelhecer ele, por um pouco de ferrugem, fazer uma pátina na pintura, mas isso em um futuro distante.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com











terça-feira, 16 de maio de 2017

Prensa de Gutenberg

Em meados de 1455, o ourives alemão Johannes Gutenberg realizou seu grande sonho. Após anos de pesquisas e trabalho duro, pegou nas mãos seu trunfo em forma de livro, impresso com uma técnica inédita e infalível: a prensa de tipos móveis.


A prensa desenvolvida por Gutenberg não era, de facto, uma invenção totalmente nova - já os chineses haviam usado técnicas de impressão de letras,especialmente em tecido - mas a maneira como ele a usou, essa sim foi inovadora: o molde das letras com tinta é colocado numa plataforma que desliza até à parte inferior de uma estrutura metálica; uma prensa é acionada através de uma barra que provoca a compressão, fazendo com que a estrutura que suporta o papel o "carimbe" com aquelas letras com toda a força, fazendo,assim, a impressão da letra no papel. Como as letras eram metálicas e amovíveis, cada caractere era separado e podia facilmente ser removido se se estragasse ou se houvesse necessidade de alterar algo no texto. 


Gutenberg inovava ao transpor para a prensa tabuleiros que continham todo o tipo de caracteres normalmente usados na escrita manual: letras maiúsculas e minúsculas, sinais de pontuação, abreviaturas, etc., postas em conjunto para formar palavras, linhas e páginas inteiras de texto impresso. Com tal estrutura montada, Gutenberg concluiu que seria perfeitamente possível imprimir cerca de 300 páginas por dia.


Essa é a segunda miniatura da Gutenberg de 1455, prensa que faço, fiz a pedido de um amigo, e igual a primeira é toda desmontável, os encaixes são bem precisos e depois de montada ela fica bem firme, apesar de funcionar, a pressão que ela exerce sobre o papel é insuficiente para uma impressão, utilizei fontes fotográficas como referência para a construção, há variações dos modelos dessa época, a miniatura mede 9,5 x 9 x 15,5, feita toda em madeira balsa com exceção dos componentes da rosca que são de cedro rosa, as bonecas são revestidas em couro.






*O texto não foi impresso com essa prensa








O link para a postagem da prensa anterior é 
Nele tem varias fotos da primeira prensa que fiz, outras informações interessantes sobre Gutenberg e um vídeo muito bacana mostrando todo o processo de impressão com essas prensas.


























quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Guilhotina, o show de horror.

A morte na guilhotina era um espetáculo para ver e ser visto. O carrasco cruzava a cidade para levar condenados à praça. Esses desfiles, que duravam cerca de duas horas, eram a etapa mais lenta do ritual. Em Paris, a Place de Grève era palco de execuções de crimes comuns e a Place du Carroussel servia para os criminosos políticos. Cerca de 50 guilhotinas foram instaladas em várias cidades, e elas ficavam ativas por até seis horas por dia. Para seguir esse ritmo fast-food, a execução era breve, direta e mecânica – nem todos tinham tempo para dizer as últimas palavras 


O carrasco soltava a corda após prender o condenado com uma barra de madeira. A chapa metálica despencava e, em 0,68 segundo, decapitava o sujeito. A força que a lâmina afiadíssima exercia no pescoço não dava chances para tecidos nem vértebras.

Altura da guilhotina: 4,5 m

Distância percorrida até a execução: 2,3 m

Velocidade final de queda: 24 km/h

Bloco: 30 kg

Esferas: 1 kg cada

Lâmina: 7 kg

Largura da lâmina: 40 cm



Essas são minhas quarta e quinta miniatura de guilhotina, as anteriores foram vendidas, são o mesmo modelo, com umas melhorias apenas, são modelos de 1792 utilizado na revolução francesa, o mesmo modelo que decapitou o Rei da França Luís XVI, através do carrasco Charles Henri Sanson. O modelo é simples, já que muitos aperfeiçoamentos aparecem posteriormente. Era comum as guilhotinas dessa época serem pintadas na cor vermelha. A miniatura é toda funcional, rica em detalhes, ela tem praticamente as mesmas dimensões da anterior, um pouco mais baixa apenas 22x12x5 cm, feita toda a estrutura madeira, nessa miniatura consegui por calhas para que as roldanas da peça onde a lâmina é presa, deslize mais livre, as peças em metal foram todas confeccionadas artesanalmente, o sistema de amortecedor para a lâmina funcionam perfeitamente, as correias são de couro com fivelas, o cesto é de corda, dando a ilusão de vime, o que caracteriza os cestos usados durante essa época, o modelo possui uma trava de segurança, existente também nos modelos reais. A miniatura foi feita utilizando fotografias de outros construtores como referência. O tempo gosta para sua confecção foi de um mês aproximadamente.