domingo, 3 de julho de 2016

Cadeira elétrica

A cadeira elétrica é um instrumento de aplicação da pena de morte por eletrocução inventado e utilizado essencialmente nos Estados Unidos da América, onde o condenado é imobilizado numa cadeira, sofrendo depois tensões elétricas de 2 000 volts. Seu uso foi largamente abandonado ultimamente, sendo substituída pela injeção letal.


Em 2003, ela continuava a ser um dos métodos legais de execução nos estados de Alabama, Flórida, Nebraska, Carolina do Sul, Tennessee e Virgínia. No Nebraska, é o único método utilizado. Os outros estados citados têm métodos de substituição que também podem ser empregados. Além dos Estados Unidos, a cadeira elétrica foi também utilizada nas Filipinas.


No estado da Flórida, as execuções fracassadas de 1990, 1997 e 1999 chamaram a atenção dos meios de comunicação. Por essas razões, o uso da cadeira elétrica, inicialmente inventada para ser um meio de execução moderno, eficaz e "humano", foi contestado e abandonado na grande maioria dos estados que o empregavam.


Criei esse modelo através de referencias fotográficas e um desenho simples, já tinha feito a guilhotina e a forca, achei interessante construir um instrumento usado para a pena de morte mais moderno. O modelo foi construído com madeira balsa, aço e couro. A intenção é fazer uma caixa de alta tensão para completar o conjunto. A cadeira mede 5,5 x 5 x 11cm, a base mede 15 x 15cm e foi feita em mdf. 


















terça-feira, 3 de maio de 2016

Forca

Forca é um instrumento usado para execução de presos ou réus condenados à morte, assim como para assassinatos ou suicídios. É composta por um poste de madeira com uma corda amarrada em forma de laço. O executado é colocado de pé sobre uma mesa ou cadeira, alçapão ou veículo (ex. carroça), e o laço é posto em volta de seu pescoço; então é removido aquilo que estivesse sob os pés. A corda não poderá ser curta demais e nem muito longa, para que o condenado possa ser executado de forma rápida e limpa.


Se a corda tem a medida ideal (considerando-se a altura e o peso do condenado), pode ocorrer uma ruptura das vértebras cervicais, e a secção da medula espinhal provocando a paragem da função respiratória e, assim, uma morte rápida. Por outro lado, se é excessivamente longa, poderá causar a decapitação do condenado.


Caso as vértebras cervicais não se rompam (normalmente por ser usada uma corda curta), o condenado morre por asfixia causada pelo laço, tanto por obstrução respiratória quanto pela obstrução das veias jugulares e artérias carótidas. A morte será assim lenta e dolorosa.


Muitas vezes esse método era visto como uma "morte suja", pois podia ocorrer libertação de fezes ou urina por perda de controle sobre os esfincteres durante a morte. Essa "morte suja" ofendia a moral do condenado e até mesmo a de sua família.


Essa é uma miniatura de uma forca medieval, nada mais que um poste em cima de um andaime contendo um alçapão que se abre a partir de um mecanismo simples. Criei esse modelo a partir de algumas imagens, há uma variação muito grande de modelos de forças, escolhi esse por ser mais característico. A miniatura mede 16 x 21 x 23cm (com. x lar. x alt.). O mecanismo para abertura do alçapão é bastante simples e eficaz, provavelmente o mesmo usado na idade média, O modelo foi feito com madeira balsa e pátina para dar um aspecto de madeira velha. O tempo de construção foi aproximadamente de uma semana.


















A escolha é sua!

Checkmate







domingo, 3 de janeiro de 2016

Balista Romana - Scorpion

A balista ou Scorpion era uma máquina de guerra da antiguidade que atirava dardos.



A ballista era um tipo de artilharia anterior a pólvora, usada principalmente contra homens em formação. Era um grande arco montado em posição lateral. Utilizava um guincho e uma catraca para criar a tensão do arco. Geralmente o projétil era uma grande lança de metal ou de madeira com a ponta de metal. Atirados contra uma massa de pessoas a distâncias de até 300 metros, as lanças podiam incapacitar diversos inimigos.


A principal função das balistas era derrubar cavalarias (mata-cavalos) e máquinas de cerco (ferramentas que ajudam num cerco à fortaleza, como trabucos, catapultas, aríetes, entre outros. Diferentemente dos arcos normais, as balistas funcionavam como uma besta gigante, mas sua forma de tiro não era arcal (atirar ao alto para que a flecha/dardo/seta caia), e sim horizontal (disparo reto, para que pudesse acertar mais de um alvo).


As balistas podiam ser colocadas em montagens fixas em muralhas ou navios ou em montagens com rodas para utilização em campos de batalha.


Essa miniatura de scorpion, um modelo de balista romana foi feito a partir de referências fotográficas de modelos em tamanhos reais e plantas de um projeto, a miniatura mede 17,5 x 12 x 12,5 cm, chegando a 24,5 cm de comprimento na posição de engatilhar, a lança mede 11cm, seu estabilizador  foi feito com pena de galinha e a ponta em ferro,  o projétil alcançam a distância de 10 m, distância relativamente grande, levando em consideração o tamanho do modelo. Feita em madeira e peças em metal, a miniatura é toda funcional e rica em detalhes, os mecanismos de gatilho e catraca são os mesmos dos modelos originais romanos. A  parte deslizante funciona em ambas direções usando uma corda o mesmo sistema da catraca. A primeira Balista feita por mim pode ser vista no link a seguir: