Em meados de 1455, o ourives alemão Johannes Gutenberg realizou seu grande sonho. Após anos de pesquisas e trabalho duro, pegou nas mãos seu trunfo em forma de livro, impresso com uma técnica inédita e infalível: a prensa de tipos móveis
Antes dela, cada cópia de livro exigia um escriba – que escrevia tudo a mão, página por página. Em 1424, por exemplo, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, possuía apenas 122 livros – e o preço de cada um era equivalente ao de uma fazenda ou vinícola. Gutenberg conseguiu, com seu invento, suprir a crescente necessidade por conhecimento da Europa rumo ao Renascimento. A partir do feito, a informação escrita deixou de ser exclusividade dos nobres e do clero. Até 1489, já havia prensas como a dele na Itália, França, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca de 15 milhões de livros já haviam sido impressos.
Prensa de Gutenberg |
A prensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois a Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos.
Prensa para espremer uvas |
Essa é uma miniatura da prensa de Gutenberg de 1455, que originalmente foi uma adaptação da prensa usada para extrair suco de uvas, a miniatura é toda desmontável, os encaixes são bem precisos e depois de montada ela fica bem firme, apesar de funcionar, a pressão que ela exerce sobre o papel é insuficiente para uma impressão, utilizei fontes fotográficas como referência para a construção, há variações dos modelos dessa época, a miniatura mede 9,5 x 9 x 15,5, feita toda em madeira balsa com exceção dos componentes da rosca que são de cedro rosa, as bonecas são revestidas em couro.
Contato: alexdavinci.1452@gmail.com
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Ótimo vídeo mostrando todo o processo, desde a criação dos tipos até a impressão era feita com esse aparelho.