sábado, 27 de junho de 2015

A prensa de Gutenberg


Em meados de 1455, o ourives alemão Johannes Gutenberg realizou seu grande sonho. Após anos de pesquisas e trabalho duro, pegou nas mãos seu trunfo em forma de livro, impresso com uma técnica inédita e infalível: a prensa de tipos móveis


Antes dela, cada cópia de livro exigia um escriba – que escrevia tudo a mão, página por página. Em 1424, por exemplo, a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, possuía apenas 122 livros – e o preço de cada um era equivalente ao de uma fazenda ou vinícola. Gutenberg conseguiu, com seu invento, suprir a crescente necessidade por conhecimento da Europa rumo ao Renascimento. A partir do feito, a informação escrita deixou de ser exclusividade dos nobres e do clero. Até 1489, já havia prensas como a dele na Itália, França, Espanha, Holanda, Inglaterra e Dinamarca. Em 1500, cerca de 15 milhões de livros já haviam sido impressos.

Prensa de Gutenberg

A prensa de Gutenberg é uma adaptação daquelas usadas para espremer o suco das uvas na fabricação do vinho, com as quais Gutenberg estava familiarizado, pois a Mogúncia, onde nasceu e viveu, está no vale do Reno, uma região vinícola desde a época dos romanos. 

Prensa para espremer uvas
Essa é uma miniatura da prensa de Gutenberg de 1455, que originalmente foi uma adaptação da prensa usada para extrair suco de uvas, a miniatura é toda desmontável, os encaixes são bem precisos e depois de montada ela fica bem firme, apesar de funcionar, a pressão que ela exerce sobre o papel é insuficiente para uma impressão, utilizei fontes fotográficas como referência para a construção, há variações dos modelos dessa época, a miniatura mede 9,5 x 9 x 15,5, feita toda em madeira balsa com exceção dos componentes da rosca que são de cedro rosa, as bonecas são revestidas em couro.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com


  




















Ótimo vídeo mostrando todo o processo, desde a criação dos tipos até a impressão era feita com esse aparelho.



domingo, 29 de março de 2015

Guilhotina francesa

A guilhotina é um instrumento utilizado para aplicar a pena de morte por decapitação.


Foi o médico francês Joseph-Ignace Guillotin1 (1738-1814) que sugeriu o uso deste aparelho na aplicação da pena de morte. Guillotin considerava este método de execução mais humano do que o enforcamento ou a decapitação com um machado. Na realidade, a agonia do enforcado podia ser longa: em certas decapitações, o machado não cumpria seu papel ao primeiro golpe, o que aumentava consideravelmente o sofrimento da vítima. Guillotin estimava que a instantaneidade da punição era a condição necessária e absoluta de uma morte decente.


Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu sua volta na Revolução Francesa como eficiente método de execução humana. O aparelho serviu para decapitar 2794 "inimigos da Revolução" em Paris. Sua primeira inspiração teria surgido diante de uma gravura do alemão Albrecht Dürer, feita no século XVI, na qual o ditador romano Tito Mânlio decapita seu próprio filho com um aparelho semelhante a uma guilhotina. Há registros de que, durante a Idade Média, equipamentos de cortar cabeças já funcionavam na Alemanha. A partir do século XVI, na Inglaterra e na Escócia, surgiram versões mais aperfeiçoadas. Elas dariam origem à guilhotina francesa.



Essa é minha terceira miniatura de guilhotina, as anteriores foram vendidas, esse é o mesmo modelo, com umas melhorias apenas, um modelo de 1792 utilizado na revolução francesa, o mesmo modelo que decapitou o Rei da França Luís XVI, através do carrasco Charles Henri Sanson. O modelo é simples, já que muitos aperfeiçoamentos aparecem posteriormente. A miniatura é toda funcional, rica em detalhes, ela tem praticamente as mesmas dimensões da anterior, um pouco mais baixa apenas 22x12x5 cm, feita toda a estrutura madeira, nessa miniatura consegui por calhas para que as roldanas da peça onde a lâmina é presa, deslize mais livre, as peças em metal foram todas confeccionadas artesanalmente, o sistema de amortecedor para a lâmina funcionam perfeitamente, as correias são de couro com fivelas, o cesto é de corda, dando a ilusão de vime, o que caracteriza os cestos usados durante essa época, o modelo possui uma trava de segurança, existente também nos modelos reais. A miniatura foi feita utilizando fotografias de outros construtores como referência. O tempo gosta para sua confecção foi de um mês aproximadamente.

Contato: alexdavinci.1452@gmail.com



O modelo de andaime usado na época da revolução francesa, era comum esse tipo de andaime ser colocado em praça publica, com a guilhotina numa posição elevada, as pessoas presentes poderiam assistir a execução num ângulo melhor. Era a grande atração da época, já que muitas pessoas se reuniam para contemplar o momento em que a cabeça de uma pessoa era separada do seu corpo ainda com vida.


Suas dimensões são 24,5x13,5x7,5 cm, a altura total com a guilhotina ficou em 30,5 cm. A escada é fixada ao andaime por magnetismo, com ajuda de um imã e um pequeno prego colocado na escada, isso para facilitar seu transporte e poder ter a opção sem a escada presente.




















Guilhotinas anteriores:
































domingo, 22 de fevereiro de 2015

Niña

A Niña foi uma das caravelas que integrou a expedição do Almirante Cristóvão Colombo na viagem em que, navegando para Oeste pelo Oceano Atlântico, chegando no continente americano em 1492.


História
Armada pela família Pínzon, era capitaneada por Vicente Yáñez Pinzón, irmão de Martín Alonso Pinzón, comandante da Pinta.

Com o naufrágio da nau Santa Maria, em dezembro de 1492 em águas do Haiti, recebeu a bordo a tripulação e a carga daquela, inclusive o Almirante, conduzindo-os de volta à Espanha.


A Niña tinha as dimensões de onze metros de comprimento por seis metros de altura e tinha três mastros.

Fonte: wikipedia


Essa é uma tipica caravela portuguesa do século XV, construí o modelo a partir de planos da caravela Niña e algumas fotografias de modelos criados por outros artesões para referência. Essa miniatura está na escala 1:65, mede o total de 36x39x11 cm, contando as extremidades dos mastros e velas. Levei quatro meses para sua construção, toda construída manualmente, utilizei madeira balsa para fazer o casco, usei um tecido de algodão tingido para as velas, o fato de não saber costurar atrapalhou para um acabamento melhor nas velas. 
Essa é minha segunda caravela, a primeira que construí foi a Santa Maria, postada no link a seguir:








 













O filme 1492 - A Conquista do Paraíso é um filme de aventura/drama épico europeu de 1992 dirigido por Ridley Scott e escrito por Roselyne Bosch, que conta a história da descoberta do Novo Mundo pelo explorador genovês Cristóvão Colombo (Gérard Depardieu).
O filme foi lançado pela Paramount para celebrar o 500th aniversário da viagem de Colombo