sábado, 8 de novembro de 2014

Guilhotina, a máquina de matar II.


A guilhotina é um instrumento utilizado para aplicar a pena de morte por decapitação.


Foi o médico francês Joseph-Ignace Guillotin1 (1738-1814) que sugeriu o uso deste aparelho na aplicação da pena de morte. Guillotin considerava este método de execução mais humano do que o enforcamento ou a decapitação com um machado. Na realidade, a agonia do enforcado podia ser longa: em certas decapitações, o machado não cumpria seu papel ao primeiro golpe, o que aumentava consideravelmente o sofrimento da vítima. Guillotin estimava que a instantaneidade da punição era a condição necessária e absoluta de uma morte decente.


Mas não foi ele o inventor desse aparelho de cortar cabeças, usado muitos séculos antes. Guillotin, na verdade, apenas sugeriu sua volta na Revolução Francesa como eficiente método de execução humana. O aparelho serviu para decapitar 2794 "inimigos da Revolução" em Paris. Sua primeira inspiração teria surgido diante de uma gravura do alemão Albrecht Dürer, feita no século XVI, na qual o ditador romano Tito Mânlio decapita seu próprio filho com um aparelho semelhante a uma guilhotina. Há registros de que, durante a Idade Média, equipamentos de cortar cabeças já funcionavam na Alemanha. A partir do século XVI, na Inglaterra e na Escócia, surgiram versões mais aperfeiçoadas. Elas dariam origem à guilhotina francesa.


Calculam-se 40 mil vítimas da guilhotina entre 1792 e 1799. No período do Terror, entre (1793 e 1794), constataram-se 15 mil mortes na guilhotina.


Essa é minha segunda miniatura de guilhotina, é o mesmo modelo do anterior, com umas melhorias apenas,  um modelo de 1792 utilizado na revolução francesa, o mesmo modelo que decapitou o Rei da França Luís XVI, através do carrasco Charles Henri Sanson. O modelo é simples, já que muitos aperfeiçoamentos aparecem posteriormente. A miniatura é toda funcional, rica em detalhes, ela tem praticamente as mesmas dimensões da anterior, um pouco mais baixa apenas  22,4x12x5 cm, feita toda a estrutura madeira, nessa miniatura consegui por calhas para que as rodanas da peça onde a lâmina é presa, deslize mais livre, as peças em metal foram todas confeccionadas artesanalmente, o sistema de amortecedor para a lâmina funcionam perfeitamente, as correias são de couro com fivelas, o cesto é de corda, dando a ilusão de vime, o que caracteriza os cestos usados durante essa época, o modelo possui uma trava de segurança, existente também  nos modelos reais. A miniatura foi feita utilizando fotografias de outros construtores como referência. O tempo gosta para sua confecção foi de um mês aproximadamente.


O  modelo de andaime usado na época da revolução francesa, era comum esse tipo de andaime ser colocado em praça publica, com a guilhotina numa posição elevada, as pessoas presentes poderiam assistir a execução num ângulo melhor. Era a grande atração da época, já que muitas pessoas se reuniam para contemplar o momento em que a cabeça de uma pessoa era separada do seu corpo ainda com vida.


Suas dimensões são 24,5x13,5x7,5 cm, a altura total com a guilhotina ficou em 30,5 cm. A escada é fixada ao andaime por magnetismo, com ajuda de um imã e um pequeno prego colocado na escada, isso para facilitar seu transporte e poder ter a opção sem a escada presente.


As postagens da primeira guilhotina estão nos links abaixo.






Trava de segurança
 Estágios dás principais posições da guilhotina.